04/01/2011

Combate à obesidade infantil é a nova meta da Pastoral da Criança

A Pastoral da Criança iniciou no final do ano passado uma nova cruzada, a fim de contribuir para reequilibrar o brasileiro diante da balança. Se desde 1983 a ONG criada pela médica sanitarista Zilda Arns se importava com a redução das taxas de fome e desnutrição infantil no país, agora ela voltará suas atividades ao controle dos crescentes índices de obesidade infantil.
 
O motivo é justamente uma balança desigual dos números absolutos brasileiros: são 9 milhões de crianças subnutridas, mas 15 milhões de obesas. Há 10 anos, 9% das crianças brasileiras estavam abaixo do peso ideal, hoje são 5%; no extremo oposto, dobrou em 30 anos o número de meninas acima do peso e mais do que quadruplicou o de meninos com sobrepeso.
 
Em ambos os casos, a questão central é o hábito alimentar – incorreto, na maioria das vezes. No Brasil, como em outros países do mundo, as crianças comem mal. É claro que a desnutrição envolve também um problema social, já que muitas vezes o poder de compra de determinados alimentos é reduzido em função da renda da família. No entanto, há problemas também com falta de alimentos específicos para a idade ou pela desinformação da família, que desconhece a importância de oferecer uma alimentação balanceada desde a primeira infância. No caso da obesidade, é preciso somar a este outros fatores, como inclinação genética, vida sedentária, problemas familiares e distúrbios psicológicos. 
 
Na reportagem de Mauro König e Marcus Ayres, para a Gazeta Maringá, há mais informações. Clique aqui para ler.
 
*Crédito da foto: Ivan Amorim/Gazeta do Povo